quinta-feira, 31 de março de 2016

Deep Purple - Child In Time - 1970

Jethro Tull - Locomotive Breath

quarta-feira, 30 de março de 2016

quinta-feira, 24 de março de 2016

Projeto de Prevenção às Drogas de Campinas auxilia família a lidar com problema

programa-de-ajuda-dependente-quimicoA Coordenadoria de Prevenção às Drogas de Campinas, órgão pertencente à Secretaria de Cidadania, Assistência e Inclusão Social, lançar na terça-feira (22-mar) o Programa “Recomeço Família”. A partir de agora, os familiares de dependentes químicos contarão com apoio, por meio de encontros e palestras, para entender e lidar com a doença.
O objetivo do “Recomeço Família” é mostrar ao usuário que ele não está sozinho no enfrentamento da dependência química. As famílias contarão com acolhimento, grupo de apoio e orientação individual, todas as terças-feiras, das 13h às 19h, na própria Coordenadoria de Prevenção às Drogas, localizada na Rua Barreto Leme, 1.550, no Centro de Campinas.
O projeto “Recomeço Família” faz parte do programa “Recomeço” do governo do Estado de São Paulo que é destinado à recuperação voluntária de dependentes químicos, e foi implantado em Campinas em junho de 2013.
Os interessados no projeto deverão entrar em contato pelo telefone (19) 3282-9209, para obter informações e fazer o agendamento para participar dos encontros.

Relatório da ONU aponta que o consumo de drogas sintéticas cresce a cada ano

O ex-superintendente da Polícia Federal, Mauro Spósito, diz que o consumo de droga sintética ainda é pequeno em Manaus, mas concorda com o relatório da ONU de que o consumo vem crescendo

Preço de cada unidade pode chegar a R$ 40 e é consumida em boates e raves
Preço de cada unidade pode chegar a R$ 40 e é consumida em boates e raves(Divulgação)
O ex-superintendente da Polícia Federal, Mauro Spósito, diz que o consumo de droga sintética ainda é pequeno em Manaus, mas concorda com o relatório da ONU de que o consumo vem crescendo. De acordo com ele, a droga é produzida no exterior e, na maioria das vezes, entra no Brasil pela Venezuela.
Nos últimos cinco meses foram feitas duas apreensões de grande quantidade de droga sintética (ecstasy e LSD). São drogas  fabricadas em laboratórios, tem cores e formas diversas, forte poder alucinógeno e  preço elevado. O Relatório Anual de droga das Organizações das Nações Unidas (ONU) 2015 aponta que o consumo das drogas sintéticas vem crescendo a cada ano. 
Mauro Spósito ressalta que  as drogas sintéticas são usadas por jovens de alto poder aquisitivo. O  preço de uma unidade pode chegar a R$ 40  e é consumida em boates e reves (festas com músicas eletrônicas que acontecem em sítios, na área rural).
Diferente da maconha, da cocaída e do crak, as drogas sintéticas não causam dependência química, apenas alucinações, mas que também podem levar a morte. “Uma pessoa sob o efeito delas pode pegar um carro e sair em alta velocidade, tanto pode causar a própria morte como matar outros”, disse.
Hoje, as drogas sintéticas podem ser encontradas em Manaus, em diversos lugares, como as academias, shoppings e principalmente nas festas frequentadas por jovens da alta sociedade, conforme informações do titular Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), delegado Samir Freire.
É nas reves onde elas são mais consunidas. Em Manaus, as festas acontecem em áreas livres. Sítios, chácaras, pista de arrancada e até em flutuantes. Elas são regadas a músicas eletrônicas e duram até 24h.  Apesar de ter acesso às informações, a  polícia dificilmente consegue por a mão no fornecedor da drogas sintéticas.
Flagrante
No dia 11 deste mês, oito pessoas foram presas em flagrante por policiais da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) portando aproximadamente mil comprimidos de ecstasy e LSD, além de 15 quilos de skunk.
De acordo com a polícia, o bando suspeito de abastecer, barcos e flutuantes onde acontecem as raves na área do Tarumã em condomínios de luxo da Ponta Negra,  era formado por Síria Karoline Souza Ribeiro, 25; Klinger de Paula Fortes, 27; Milena Lizandra de Souza, 25; Lucas Mateus de Souza Cruz, 18; Emanuel Vitor de Souza Vieira, 23; Raissa Késsia Pessoa da Silva, 32; Vinicius Gomes Clementino, 26; e Carlos Eduardo Gomes Pontes Filho foram autuados por tráfico de droga e associação para o tráfico.
Drogas encontradas em festa rave
Em novembro do ano passado, Paulo Henrique Marques de Sousa, de 21; Nelson Oliveira Barros Neto e Laila Thallyne Alves Aguiar, ambos de 20 anos, foram presos durante uma festa rave que acontecia no sítio da Felicidade, no Vivenda Verde, bairro Tarumã, Zona Oeste.   No local, a guarnição da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam)  encontrou vários tipos de drogas.
Os policiais encontraram com os jovens 517 plaquinhas de LSD (dietilamida do ácido lisérgico, uma substância sintética), 295 pílulas de ecstasy, duas porções de haxixe (droga derivada da maconha), duas de maconha skunk (a supermaconha), uma espingarda calibre 32 com duas munições intactas, dois dichavadores (desfiador de fumo, sementes e ervas), três narguilés (espécie de cachimbo de água para fumar), um cachimbo comum, uma balança de precisão e dois celulares.
Drogas passam despercebidas
A forma discreta como as drogas sintéticas são apresentadas dificulta a ação da polícia. Elas são fabricadas em forma de comprimidos coloridos, sempre traz um desenho ou ainda em forma de adesivos, também com desenhos coloridos.  Podem ser guardadas dentro de um caderno e até passar como um medicamento normal para os menos informados.

sábado, 12 de março de 2016

Histórico! Exames genéticos do HIV inocentam homossexual suposto paciente zero da Aids

Era início da década de 1980, o jovem franco-canadense Gaetan Dugas descobre que está com um vírus até então desconhecido posteriormente batizado de HIV - Virus da imunodeficiência humana. Ele é registrado como o paciente zero. Por ser comissário de bordo, viajou o país inteiro no mesmo período em que a doença começou a se espalhar pela América do Norte. Sua fama de predador homossexual promíscuo em saunas gays rodou a imprensa do país e ele recebeu a acusação de ser o disseminador da doença tanto na costa Oeste quanto na costa Leste dos EUA. Entretanto, a revista científica do New York, Science of Us, revelou esta semana uma nova pesquisa que mostra a diferença entre o vírus de Dugas e dos primeiros pacientes dos Estados Unidos.
 Os pesquisadores analisaram o material genético das amostras preservadas do vírus de Dugas, que morreu aos 31 anos em 1987 em decorrência de causas relacionanadas à Aids, e as que estavam circulando pelas cidades um tempo depois, todas preservadas para estudo. Eram todas do vírus do HIV, mas como ele sofre inúmeras mutações, os pesquisadores descobriram que eles não tinham a mesma origem. 
 Segundo o relatório apresentado, os vírus tinham mais semelhança com os que surgiram no Haiti. Isso sugere que os primeiros casos nos Estados Unidos tiveram origem por meio de pessoas que visitaram o país ou regiões próximas. Já o vírus de Dugas tem semelhanças com o que passou a circular muitos anos depois do início da epidemia. O resultado da pesquisa é um choque, uma vez que mostra, 30 anos depois da morte de Gaetan, que todo o julgamento, preconceito e acusações enfrentadas pelo comissário de bordo foram injustas e sem fundamentos. 
 O nome de Dugas e referências a ele aparecem em inúmeros filmes, livros e estudos sobre a epidemia. Aparentemente, o fato de ele ser comissário de bordo, gay e promíscuo não foi o estopim para a epidemia nos EUA, todavia, seu caso foi crucial para a descoberta do vírus e as ações para frear a epidemia, que até então não se sabia a forma de transmissão. Sabe-se que Dugas transou com mais de 1500 pessoas de forma desprotegida, inclusive depois de diagnosticado, pois se negava a usar o preservativo. Ele ainda foi acusado de levar o vírus, que teria adquirido na África, para a Europa.

 

quinta-feira, 10 de março de 2016

Foto: Pei Fon/ Secom Macei.
Tereza Tenório, Coordenadora da SMS

Uma clínica de dependência química localizada no conjunto Village Campestre, na Cidade Universitária, foi fiscalizada nesta quarta-feira (09) após a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ter recebido uma denúncia do Ministério Público Estadual (MPE). No local, além da falta de profissionais e prontuários, foram encontrados medicamentos que estavam com a data de validade vencida.

Dezesseis dependentes químicos estavam na clínica Anjos da Vida de forma involutária, entretanto, de acordo com a Coordenadora de Saúde Mental da Prefeitura, Tereza Tenório, quatro destes dependentes eram responsabilidade do município. “Entre os quatro, um já estava em condições de receber alta, dois foram transferidos para outra clínica e um foi encaminhado ao Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (CAPSAD)”, comentou.
Os medicamentos vencidos e a falta de prontuários fez com que a Vigilância Sanitária fosse fiscalizar o local para interditar o espaço e realocar os pacientes para outros lugares. Ainda de acordo com a coordenadora, "alguns dependentes químicos são contra o fechamento do local e por causa destas pessoas a Vigilância Sanitária não fechou a clínica".
Segundo a assessoria da Secretaria de Estado da Prevenção Social à Violência (SEPREV), a equipe de Anjos da Paz esteve no local para conversar com os dependentes químicos para saber se eles queriam ser colocados em outras clínicas voluntárias, mas eles não quiseram. Estes dependentes químicos serão ouvidos em breve pelo Ministério Público Estadual (MPE/AL) e providências serão tomadas.
Tereza ressaltou ainda que a Secretaria Municipal de Saúde trabalhará mais com a Anjos da Vida porque para o município ela não é mais clínica, tanto pela falta de profissional, quanto pela falta de prontuários dos usuários. “Os profissionais deixaram de ir trabalhar por falta de pagamento. Há uma constituição civil pública que diz que o Município e estado dividam a conta das clínicas, o munícipio tem arcado com as despesas que cabe a nós, já o estado não está pagando nada.”
E os dependentes químicos dos hospitais psiquiátricos?
Atualmente em Maceió, não há nenhuma clínica pública, todas são privadas porque não é um serviço previsto pela Política Nacional de Saúde Mental. Conforme a Coordenadora da SMS, o que é previsto pela política são CAPS 24 horas, unidades de acolhimento, residências terapêuticas, entre outros.
A casa de Saúde Miguel Couto, a Clínica Ulisses Pernambucano e o Zé Lopes não atendem dependentes químicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), apenas particular. Com exceção do Hospital Escola Portugal Ramalho que atende pelo SUS os dependentes químicos.
O que acontece é que estes hospitais estão prestes a fechar as portas, inclusive o Portugal Ramalho que vai ser transformado em um hospital de clínicas. A Secretaria Municipal de Saúde tem um projeto de fazer residências terapêuticas para acolher a grande maioria das pessoas e as outras vão para o CAPS. “Estamos lutando para transformar o CAPS em 24h para os que precisarem pernoitar no local quando eles estiverem em crise”, comentou a Coordenadora de Saúde Mental.
E ainda acrescentou. “Isso é uma realidade que temos que enfrentar mais cedo ou mais tarde, a medida que os recursos das diários dos hospitais não cresceram não foi ampliada a rede para fazer a transferência destas pessoas dos hospitais para os outros locais”, finalizou.

A diretora-geral-adjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS), Marie-Paule Kieny, alertou nesta quarta-feira (9) que uma vacina contra o vírus Zika pode chegar "tarde demais" para ter um impacto real na atual epidemia na América Latina.

Ela participou de uma reunião de dois dias sobre a pesquisa relacionada ao vírus da Zika. De acordo com ela, a vacina é um "imperativo", especialmente para mulheres grávidas e para mulheres em idade fértil.
Segundo a diretora-geral-adjunta da OMS, "o desenvolvimento das vacinas ainda está em um estágio muito precoce e as opções mais avançadas ainda vão demorar vários meses para serem testadas em humanos". 
"A necessidade mais premente é o desenvolvimento de instrumentos de diagnóstico e prevenção para preencher a atual lacuna na investigação e para proteger as mulheres grávidas e os seus bebês", afirmou.
"É possível que as vacinas cheguem tarde demais para o atual surto na América Latina", acrescentou Marie-Paule Kieny. 
No começo de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde levantou a suspeita de que o recente aumento de casos de microcefalia em recém-nascidos no Brasil tem relação com o vírus Zika, o que fez a organização declarar emergência internacional. No entanto, a relação entre os casos de microcefalia e o vírus Zika ainda não foi comprovada cientificamente.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20160309/3775715/vacina-contra-zika-pode-chegar-tarde.html#ixzz42WH2Gqeq

1O de Março - A nossa própria recuperação
"Os passos são a nossa solução. São o nosso estojo de emergência. São a nossa defesa contra a adicção, que é uma doença mortal. Os nossos passos são os princípios que tornam a nossa recuperação possível."
Existem muitas coisas de que podemos gostar em Narcóticos Anônimos. As reuniões são ótimas. Encontramos os nossos amigos, ouvimos algumas histórias inspiradoras, partilhamos algumas experiências práticas, talvez até encontremos o nosso padrinho ou madrinha. Os "dias de serviço", as convenções, as festas, são uma maravilha, divertimo-nos na companhia de outros adictos em recuperação. Mas o coração do nosso programa de recuperação são os Doze Passos - de facto, eles são o programa! Já ouvimos dizer que não conseguimos ficar limpos por osmose - ou, por outras palavras, não nos basta ir a reuniões, não importa a quantas, e esperar que a recuperação nos entre pelos poros quando respiramos.
Recuperação é, como se costuma dizer, um trabalho interior. E as ferramentas que usamos nesse "trabalho interior" são os Doze Passos. Uma coisa é ouvir falar vezes sem conta de aceitação; mas trabalhar o nosso Primeiro Passo é algo completamente diferente. As histórias sobre reparações podem ser inspiradoras, mas nada nos livrará mais dos remorsos do que trabalharmos o Nono Passo. 0 mesmo se aplica a todos os doze passos. Há muita coisa para apreciarmos em NA mas, para aproveitarmos ao máximo a nossa recuperação, temos de trabalhar os Doze Passos para nós próprios.

Só por hoje: Eu quero tudo o que o meu programa pessoal me tenha para oferecer. Vou trabalhar os passos para mim.

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Trabalhos voltados à Atenção Primária, Secundária e Acessoria em Dependência Química. E-Mail:dubranf@gmail.com

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