domingo, 18 de março de 2012

DROGAS PREVENÇÃO NAS ESCOLAS

sábado, 17 de março de 2012

A verdadeira coragem


"Aqueles que atravessam esses períodos com sucesso demonstram uma coragem que não é deles."
Texto Básico, pp. 96-97
Antes de chegarmos a NA, muitos de nós pensavam que eram corajosos simplesmente porque nunca tinham sentido medo. Tínhamos drogado todos os nossos sentimentos, incluindo o medo, até que nos convencemos de que éramos uns duros, pessoas corajosas que não quebrariam perante qualquer circunstância. Mas encontrar a nossa coragem nas drogas não tem nada a ver com a forma como vivemos as nossas vidas hoje em dia. Limpos e em recuperação, estamos sujeitos a, por vezes, sentir medo. Quando percebemos pela primeira vez que nos sentimos assustados, talvez pensemos que somos covardes.

Temos medo de pegar no telefone porque a pessoa que está do outro lado pode não nos compreender. Temos medo de pedir a alguém que seja nosso padrinho ou madrinha porque ele pode dizer que não quer. Temos medo de procurar emprego. Temos medo de ser honestos com os nossos amigos. Mas todos estes medos são naturais, saudáveis até. O que não é saudável é permitir que o medo nos paralise. Quando permitimos que o nosso medo nos faça parar de crescer, estamos derrotados. A verdadeira coragem não é a ausência de medo, mas sim a boa-vontade para ultrapassá-lo.

Só por hoje: Vou ser corajoso. Quando sentir medo, vou fazer o que for preciso para crescer em recuperação.

quarta-feira, 14 de março de 2012

A velhice invadida pela dependência química.

Pesquisa realizada pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo apontou que 9,1% das pessoas com 60 anos ou mais são “bebedores pesados”.
Quando falamos em dependência química, é comum pensarmos apenas nos jovens. De fato, o vício das drogas atinge principalmente os jovens com idades entre 17 e 35 anos. Na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo o número de dependentes químicos triplicou nos últimos seis anos. Segundo o coordenador de saúde mental da Secretária de Saúde, "A taxa de crescimento do uso do crack, segundo alguns estudos está por volta de 10% ao ano". Porém esta relação "dependência química versus juventude" abarca, atualmente, outro grupo: os idosos. O índice de pessoas na terceira idade que estão se tornando dependentes químicos tem aumentado bastante.
Segundo a reportagem, "crack e álcool são as drogas mais utilizadas por pessoas acima dos 60 anos. De acordo com uma pesquisa realizada com idosos que procuraram o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas, entre 1996 e 2009, em Ribeirão Preto, 86% deles são aposentados e usam respectivamente o crack, a cocaína e a maconha."
O consumo de álcool ainda é o maior problema entre os idosos. "Segundo um estudo realizado pela USP de Ribeirão Preto, a dependência do álcool faz parte da rotina de 8,2% dos idosos. Outra pesquisa realizada pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo apontou que 9,1% das pessoas com 60 anos ou mais são "bebedores pesados", o equivalente a 88 mil idosos da capital."
O que faz deste cenário, antes reservado a juventude, ser hoje uma preocupação na velhice? Podemos levantar algumas hipóteses: a saída do mercado de trabalho, sentir-se improdutivo, a solidão, o isolamento, o enfrentamento da própria morte e a perda de pessoas queridas, enfim, múltiplos fatores que levam a pior escolha: as drogas como rota de fuga, o abandono total de si.
Adriana Talarico, psicóloga, especializada na recuperação de dependentes químicos, explica: "Muitos acabam se tornando dependentes químicos após o abandono dos familiares, perda de emprego ou até mesmo a solidão. Também é considerável a questão cultural da própria família. Avós e pais também podem trazer geneticamente a tendência para o vício. Cada um encontra um motivo para entrar, mas não acha nenhum para sair do vício".
A reportagem ainda esclarece que "o alcoolismo em pessoas acima dos 60 anos amplia em até oito vezes o desenvolvimento de doenças cognitivas como demência e Alzheimer. Além disso, pode trazer outras consequências como o aparecimento de doenças cardíacas (insuficiência, arritmias), gastrointestinais e hepáticas; e também de alguns tipos de câncer, quedas e aumento de pressão arterial."

terça-feira, 13 de março de 2012

“AQUELES MARAVILHOSOS DOZE PASSOS”


Uma interpretação dos Passos por um acadêmico eminente que não foi um dos

nossos, porém sempre foi um conosco.)

(Artigo publicado na Revista “El Mensaje”)

Não foram teorias complicadas e teológicas acerca de Deus as que escreveram os
Doze Passos. Eles foram forjados na dura rocha da experiência de homens
que se encontravam em desesperada necessidade. Entretanto, falando como um
clérigo que nunca foi alcoólico, eu leio aqueles Doze Passos com profunda
admiração intelectual. Eles estabelecem com suficiente clareza e concisão as
verdades essenciais, tanto psicológicas quanto teológicas, que formam a base de
uma possibilidade de transformação de caráter.   Quando li o Segundo Passo, “Viemos a acreditar que
um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sobriedade”, senti que
acertara na mosca do meu problema. Para uma vida sã e sensata há duas técnicas indispensáveis. A primeira é à força de vontade, isto é, pondo todo nosso esforço e lutando para sobrepujar as
dificuldades. A segunda é uma atitude receptiva, a hospitalidade a um poder que
está além de nós, ao que o apóstolo Paulo chamava ser “fortalecido por um poder
que vem de seu Espírito para o homem interior”. A primeira maneira é como a
fruta de uma árvore; a segunda é como a raiz da árvore. Depois de muitos anos
atuando como conselheiro pessoal estou seguro de que, tarde ou cedo, cada vida
passa por alguma experiência que a primeira técnica não pode suprir e a segunda
técnica se converte em uma necessidade crítica.

Pelo Dr. Harry Emerson Fosdick

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Trabalhos voltados à Atenção Primária, Secundária e Acessoria em Dependência Química. E-Mail:dubranf@gmail.com

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