sábado, 29 de agosto de 2009

Prevenção
O Dr. Robert Du Pont, ex-diretor do Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos Estados Unidos. Recomenda 10 Regras para os pais:
1. Estabelecer um consenso familiar sobre o uso de substâncias: as regras devem ser comunicadas antes da puberdade. As crianças devem saber que seus pais esperam que na adolescência não fumem, não bebam, não usem maconha e outras drogas. Cada família deve estabelecer suas próprias regras, que devem ser repetidas com freqüência.
2. Estabelecer penalidades pelo não-cumprimento das regras: as punições não precisam ser nem repressivas, nem excessivas e devem ser anunciadas previamente e mantidas de forma consistente. Pode ser útil estabelecê-las com a participação dos filhos, no começo de sua adolescência. Exemplos: perda de privilégios, restrição ao uso do telefone, “proibição de sair de casa”, etc.
3. Dedicar algum tempo diário para conversar com os filhos a respeito do que está se passando em suas vidas, como se sentem e o que pensam. Deve-se deixá-los falar livremente, não é necessário ter respostas, mas escutá-los atentamente, respeitando suas experiências e sentimentos.
4. Ajudar os filhos a definirem objetivos pessoais: essas metas podem ser acadêmicas, esportivas e sociais. É importante ensinar os filhos a tolerar seus inevitáveis fracassos, que são oportunidades para crescer e não para desanimar.
5. Conhecer os amigos dos filhos: conhecer também os pais encontrar-se com eles e compartilhar conhecimentos.
6. Ajudar os filhos a sentirem-se bem com suas próprias qualidades e com seus pequenos ou grandes êxitos: isto significa entusiasmar-se pelo que gostam.
7. Deve haver um sistema estabelecido para a resolução de conflitos: nem sempre os filhos estão de acordo com todos os regulamentos da casa. A melhor maneira de manter a autoridade é estar aberto aos questionamentos dos filhos. Um recurso útil é incluir a consultoria com uma pessoa respeitada por todos (outro membro da família, um médico, um vizinho, Interventor, etc.).
8. Falar freqüentemente e muito cedo com os filhos a respeito de seu futuro: os filhos devem saber que o tempo que viverá com seus pais é limitado, pois se tornarão adultos, sairão de casa e, neste momento, deverão pagar suas contas e estabelecer suas regras. Enquanto estiverem na casa dos pais precisarão aceitar sua autoridade.
9. Deve-se desfrutar dos filhos: uma das maiores felicidades da vida é ter os filhos em casa. Tanto os pais quanto os filhos devem trabalhar para que o lar seja um ambiente positivo para todos. Isso significa trabalho de equipe e respeito mútuo.
10. Ser um pai/mãe “intrometido/a”: é importante fazer perguntas aos filhos, onde e com quem estão. Esta informação é necessária para que sejam pais efetivos.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A MÃE DO POPAY

A Mãe do Marinheiro Popay.

Em uma conversa informal com uma amiga, que por incrível que pareça era a Mãe do Brutus a Srª. Popay relatou coisas interessantes;
Mãe do Popay.
- O Popay quando menino era muito tímido e introvertido e idolatrava o Pai que também é marinheiro e não para em casa por causa de suas viagens constantes, com a ausência do Pai ele resolveu seguir seus passos e quando chegou à idade entrou para a marinha. Lá ele conheceu a força do espinafre e voltou forte e sadio. Mas continua tímido. Só fica alegre e falante quando usa o espinafre, às vezes agressivo quando mechem com a Olívia que nem namorada dele é. Eu não entendo depois ele fica calmo e até bobo fazendo as vontades daquela magrela de voz de taquara rachada.
A Mãe do Brutus.
- Eu também não entendo o Brutus sempre foi um menino bom, só se interessa por musculação, faz academia desde pequeno, ultimamente tem brigado muito com seu filho Popay por causa desta tal de Olívia, os dois vivem disputando ela, não sei o que acharam nesta menina magra de nariz em pé e voz de taquara rachada. O pior é que o Brutus sempre chega em casa machucado com as brigas com seu filho.
Mãe do Popay.
- Pois é um dia o Popay levou um grupo de amigos lá pra casa trancou se no quarto e ficaram horas trocando latinhas de espinafre. Depois ele saiu com o carro do Pai e só voltou dois dias depois, cansado com fome e machucado.
A Mãe do Brutus.
- E o carro? Como ficou?
Mãe do Popay.
- Todo amassado mais ele depois que acordou e comeu espinafre, foi consertá-lo ficou uma maravilha, o Pai nem vai perceber. Ele é muito inteligente.
A Mãe do Brutus.
- Eu lembro deste dia o Brutus tava junto e só levou a pior, foram dar um passeio na praia e a chata da Olívia tava junto, novamente brigaram por causa dela.
As duas Mães.
- Essa tal de Olívia não serve para nossos meninos.

Nesta conversa informal de duas Mães de personagens infantis, muitos não percebem a real situação dos personagens citados que nos mostra a comparação feita do espinafre com as drogas, na verdade o marinheiro Popay é um dependente de uma substancia psicoativa no caso o espinafre que é usado para todas suas atividades, sem a qual ele fica tímido e bobo, a Olívia e o Brutus são personagens adoecidos pela adicção do Popay. Suas Mães realmente precisam de ajuda para entenderem os comportamentos de seus filhos.
O PROMUT – Projeto Mutação faz esta comparação para mostrar que na vida real os Pais tem papel fundamental na orientação de seus filhos e que para isso devem informa-se na prevenção primaria para que assim fiquem atentos aos primeiros sinais às vezes inocentes de uma adicção em seus filhos queridos.

Odemar da Rocha Brandão Filho
Consultor em Dependência Química e DST/AIDS

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quem é o culpado?
O Filho do Pedreiro ou o Filho do Engenheiro?
Dentro do contexto da doença dependência química é comum os pais e familiares procurarem um culpado “bode expiatório” para justificar o uso abusivo de seu ente querido portador da doença.
A pergunta continua a ser feita: quem é o culpado.
- o Filho do pedreiro que é amigo do filho do engenheiro, sabe onde pode encontra a droga de uso, visto que mora na periferia e não tem poder aquisitivo (dinheiro) para obter a substancia, mas o filho do engenheiro que mora em bairro de classe alta e por isso tem o poder aquisitivo (dinheiro) para a compra da substancia, e não sabe onde obter, quando juntos em algum evento da moda (festas, baladas, passeios, etc.) encontram a oportunidade para uso de substancias psicoativa aonde vem o uso experimental, se for prazeiro, vem o abuso e conseqüentemente a dependência química.
- É muito comum em terapias familiares ouvirmos familiares justificarem a doença com as frases; foram as más companhias que fizeram isso. Sempre avisei para ele se afastar de fulano ou a clássica pergunta onde foi que eu errei?
Não existem culpados e não existem erros, muito menos más companhias.
Na nossa sociedade o que existe é a falta de informação e omissão a prevenção primária que deveria ser feita com nossos pré-adolescentes. Pais e responsáveis devem exigir dos educadores e governantes a informação do que é comportamento de risco como matéria curricular, comportamentos de risco incluem uso de drogas suas causas e efeitos como também orientação sexual. Prevenindo assim a dependência química e doenças sexualmente transmissíveis e a AIDS em nossos jovens. É a prevenção através da informação.
Na opinião do PROMUT – Projeto Mutação, ninguém é culpado por ter adquirido uma doença, mas é responsável em seu tratamento e em sua prevenção.
Odemar da Rocha Brandão Filho
Co nsultor em Dependência Química e DST/AIDS

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Trabalhos voltados à Atenção Primária, Secundária e Acessoria em Dependência Química. E-Mail:dubranf@gmail.com

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