sábado, 18 de dezembro de 2010

Impactos sociais do uso do crack

domingo, 21 de novembro de 2010

CUIDADO NO QUE ESTÁ USANDO

Açúcar queimado, vodca barata ou pinga e uma pitada do original. Para não perder a clientela, vale até analgésico contra a dor de cabeça. Com maior ou menor sofisticação, essa é a receita básica do uísque que o mercado clandestino criou para abastecer casas noturnas, bares e restaurantes das metrópoles. Num laboratório equipado para analisarem bebidas e remédios apreendidos, peritos da Polícia Federal descobriram as principais formas utilizadas na adulteração dos produtos. Também encontraram substâncias adicionadas à cocaína consumida no país. Com o uísque é assim: um pouco da bebida legítima fica para deixar o gosto. Vodca, pinga ou até álcool de cozinha, usados em maior quantidade, dão o grau etílico. O mesmo modus operandi é utilizado em outros tipos de bebida, como o conhaque e o rum. "Mas o maior alvo é o uísque", diz Adriano Maldaner, perito criminal responsável pelo laboratório da PF. Os testes da PF são realizados em espectrômetro de massas, aparelho que separa cada substância da bebida e descobre a "impressão digital" do produto adulterado. Não existem estatísticas oficiais sobre apreensões de bebidas falsificadas no Brasil, mas, pela simplicidade da fórmula, os peritos avaliam que sua presença seja disseminada no mercado. Com medicamentos é um pouco diferente. A falsificação, que necessita ser feita em laboratório minimamente equipado, ocorre principalmente com dois produtos: o Viagra e anabolizantes. Em ambos os casos, a perícia identificou lotes com as chamadas "pílulas de farinha" ou com as substâncias da fórmula original, mas em proporções alteradas. Na análise de amostras de cocaína, a PF descobriu que a droga mesmo não passa de 60% da trouxinha vendida nas ruas. O resto é mistura, como açúcar ou gesso em pó. Os testes mostram que, de tão misturada, até o crack consumido no Brasil é mais puro que a cocaína em pó.

domingo, 14 de novembro de 2010

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER


 
Estava navegando na Net quando vi esta foto.
Assustado, refleti:
cada usuário retratado,
representa uma família brasileira.
Será que nossas autoridades ainda não perceberam
o tamanho da desgraça social? Estão cegos?
Ou não querem ver?




PROMUT - Programa Mutação

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Como Você Vê A Dependência Química?

                                        Como Você Vê A Dependência Química?

Marque a sua alternativa.
PERGUNTA:
01) - Não existe um único tipo de dependente químico.
Verdade ( ) Falso ( )

02) - Há diferença entre alcoólatra e o toxicômano.
Verdade ( ) Falso ( )

03) – Dependentes químicos não devem usar substâncias alteradoras de humor de qualquer espécie.
Verdade ( ) Falso ( )

04) – No tratamento do dependente químico, devem-se focalizar primeiramente os problemas que causem essa condição.
Verdade ( ) Falso ( )

05) - Dependentes químicos na ativa resistem à idéia de parar de beber/usar definitivamente.
Verdade ( ) Falso ( )

06) - A meta do tratamento do dependente químico é devolver o individuo ao seu estagio inicial; isto significa que o individuo pode voltar a beber/usar socialmente.
Verdade ( ) Falso ( )

07) – Beber/usar em excesso é o critério principal no diagnostico da dependência química.
Verdade ( ) Falso ( )

08) - Na recuperação do dependente químico, cada membro da família tem seu próprio papel no ajustamento familiar.
Verdade ( ) Falso ( )

09) – Dependência química é um vicio.
Verdade ( ) Falso ( )

10) - Dependência química é uma condição intencionalmente causada pelo usuário.
Verdade ( ) Falso ( )


11) – Pode-se dizer que um dependente químico está recuperado quando ele se encontra em abstinência.
Verdade ( ) Falso ( )

12) – Todos os dependentes químicos estão prontos, em qualquer estágio da doença, para pedir ajuda.
Verdade ( ) Falso ( )

13) – Cabe ao dependente químico a responsabilidade para com sua própria recuperação.
Verdade ( ) Falso ( )

Respostas:
1) – Verdadeiro – Dentre os dependentes químicos existem vários padrões de uso de substâncias psicoativas, tipos de personalidade, níveis de funcionamento, níveis econômicos, etc., como as demais doenças. A doença, entretanto é uma só e independe do padrão de uso e da droga de escolha.
2) – Falso – Não existe a distinção, já que o álcool é também considerado uma droga; a abordagem no tratamento é a mesma.
3) – Verdadeiro – Recomenda-se que os dependentes químicos não usem substancias químicas psicoativas de qualquer espécie. No entanto, circunstâncias onde ele é medicado, principalmente na fase de retirada da droga com acompanhamento de médico especializado, a fim de prevenir quadros de síndrome de abstinência ou na presença de comorbidades que necessitam de medicamentos.
4) – Falso - A abstinência é condição primordial para iniciar um tratamento. Enquanto o dependente químico não fizer nada de construtivo, primeiramente a respeito de seu problema com drogas, nada poderá fazer a respeito de qualquer outro de seus problemas. O tratamento de outros problemas está condicionado à abstinência.
5) – Verdadeiro – A maioria dos dependentes químicos teme não poder usar nunca mais. Pode ficar sem drogas, independente de tratamento, por dias, semanas, ou meses, mas acabam voltando ao uso. Nos primeiros dias a abstinência implica em grande sofrimento físico e psicológico. Em longo prazo, sem tratamento, não conseguem encarar a realidade. Não conseguem atingir o estado de equilíbrio onde existe a necessidade de honestidade em relação a si mesmo a ao seu propósito de não usar mais, responsabilidade e maturidade. Nessas condições é impossível conceber a vida sem drogas.
6) – Falso – Uma volta ao estagio inicial é impossível. Ingerindo drogas, o dependente químico retornará ao ponto em que a doença estacionou com o quadro de problemas psicoemocionais novamente evidenciados. Paralelamente, a perda do controle e toda a gama de problemas inerentes à doença estarão de volta.
7) Falsa – Perda de controle do uso de substâncias psicoativas e/ou problemas resultantes devem ser vistos como critério principal. Freqüência, quantidade e qualidade não são em si mesmo, fatores principais no diagnostico.
8) Verdadeira – Dependência química é uma doença familiar. A família deve crescer emocionalmente, antes, durante e depois do tratamento, no sentido de promover uma aproximação entre seus membros, evitando um distanciamento posterior. A recuperação do dependente químico envolve a existência de maior estabilidade e compreensão dos problemas de ajustamento familiar. Conscientização e crescimento emocional são fatores de muita importância.
9) Falso – A dependência química é uma doença catalogada pela Organização Mundial de Saúde (O.M.S.), desde 1960. A característica principal da doença é a dependência, onde o individuo perde o controle sobre seu uso e sua vida. É uma doença multifacetada. A doença adictiva é bio-psico-social.
10) Falso – Um dependente químico não tem intenção de se tornar um alcoólatra ou um toxicômano. Dependência química é uma doença e não é intencionalmente causada.
11) Falso – A recuperação começa com a abstinência, que é um pré-requisito para a recuperação. Uma vez que o usar é um sintoma da dependência, a abstinência é meramente a remoção de tal sintoma. O objetivo principal é promover um ajustamento satisfatório à vida e melhorar o nível de funcionamento individual.
12) Falso – A regra geral é que dependentes químicos não pedem ajuda. Somente como exceção isso pode ocorrer. Por essa razão a maioria pode vir a ter serias seqüelas ou ate morrer antes de ter acesso a um tratamento adequado. Intervenção e confronto são ferramentas necessárias e podem ser eficazes na maioria dos casos.
13) Verdadeiro – Embora o dependente químico não seja responsável por sua doença, ele deve responsabilizar-se por sua própria recuperação. Nenhuma situação externa ou pessoas, a não ser o próprio, pode tornar sua sobriedade possível.

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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - RJ, Brazil
Trabalhos voltados à Atenção Primária, Secundária e Acessoria em Dependência Química. E-Mail:dubranf@gmail.com

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