terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Modelo Minnesota


Histórico
1934 – Fundação de Alcoólicos Anônimos, em Akron/EUA por Bill W. e  Dr. Bob S.;
1953 – Após a Guerra da Coréia houve um aumento de usuário de drogas psicotrópicas e outras drogas ilícitas; daí nasceu os Narcóticos Anônimos, na cidade de San Prisco (Califórnia/EUA), nos mesmos moldes de Alcoólicos Anônimos, mas com linguagem própria.
1960 – A Organização Mundial de Saúde (O.M.S.) reconhece a Dependência Química como doença primaria, tendo como conseqüências:
-Físicas = tratadas pela medicina
-Mental/emocional = tratada pela psiquiatria e psicologia;
-Espiritual = tratada pelos 12 Passos de Alcoólicos Anônimo-Narcóticos Anônimos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

DOZE PASSOS DO CONSELHEIRO


§  1º Passo - (da humildade) Só conseguimos controlar nossa grande compulsão para “curar” doenças quando conseguimos admitir nossa derrota frente a elas.
§  2º Passo – “Viemos a acreditar que o próprio doente pode resolver seu problema com ajuda, sem ajuda do terapeuta. Reconhecemos existir nele uma força superior, que pode vencer a compulsão”.
§  3º Passo – “Decidimos entregar nossa onipotência profissional a este Poder Superior, abrindo mão dos preconceitos e certezas da profissão, em nome de um pouco mais de boa vontade”.
§  4º Passo – “Fizemos por auto-analise, uma honesta avaliação de nossa capacidade profissional”.
§  5º Passo – Admitimos a natureza de nossas falhas e reconhecemos os limites do nosso saber e competência. Percebemos a importância de compartilhar este segredo com outros profissionais.
§  6º Passo – “Prontificamo-nos a nos reformularmos, iniciando uma luta contra os defeitos de nossa formação profissional”.
§  7º Passo – “Percebemos que Deus como uma experiência interior profunda, capaz de modificar nossa arrogância humana, achando tudo saber e tudo poder. Humildemente rogamos a Ele que nos ajude a remover nossa onipotência profissional”.
§  8º Passo – “Buscamos afastar o ranço moralista e procurar a ética como regra básica. Dispusemo-nos a reparar as falhas de nosso conhecimento procurando e aceitando ajuda de outros terapeutas”.
§  9º Passo – “Passamos a colocar em pratica nossa reformulação pessoal, utilizando princípios de sobriedade”.
§  10º Passo – “Continuamos a nos analisar regularmente, admitindo com humildade nossos erros e visando sempre nosso aperfeiçoamento”.
§  11º Passo – “Procuramos um encontro máximo conosco mesmos e com Deus, da forma como ‘O’ percebemos, para nos reconciliarmos com a vida e com nossa profissão, da maneira como ela é, e não do modo como gostaríamos que ela fosse”.
§  12º Passo – “Tendo experimentado um despertar profissional e pessoal, procuramos auxiliar nossos colegas a quebrar o estigma e sair do estado de ignorância, mantendo um continuo aprendizado e auxilio mútuo”.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011


              Reflexões...
Vale a Pena Viver... E Aprender!
A vida não espera. Por onde você for o tempo não pára. O que ficou, ficou... O que se foi, passou... É a vida em movimento. Somos viajantes eternos em suas trilhas. Parece que somos passageiros na eternidade, mas a verdade é que somos eternos dentro do temporário. Ou seja, somos o eterno no movimento da vida que segue. Na natureza, tudo passa.
O traço característico da existência é a impermanência.
As coisas mudam... Pessoas e situações vão e vêm em nossas vidas, entram e saem na esfera de ação do nosso viver. A vida é assim. Há um tempo para tudo: o amanhecer, o meio-dia e o anoitecer. Da mesma forma, há um tempo para semear e colher; nascer, viver, partir, renascer e seguir... Tudo passa! O que marca é a experiência adquirida. As culpas e as mágoas também passam!
Se você permitir. Sim, se você se permitir notar que o tempo leva tudo, e que a vida segue... Aquele ressentimento antigo ou aquelas emoções apagadas que, vez por outra, bloqueiam a sua alegria fazem parte do que é temporário, mas você é eterno. Essas emoções passam por você, mas que tal superá-las? Que tal passar por elas, sem se deter, apenas ficando a experiência e seguindo a vida? Sim, tudo passa mesmo. As estações se sucedem no tempo certo: primavera, verão, outono e inverno.
 E, do centro da Consciência Cósmica, o Grande Arquiteto do Universo, o Supremo Comandante de todas as vidas e de todos os tempos nos abençoa sempre. As experiências vão, mas o aprendizado fica. A evolução é inevitável! Todos estão destinados à Consciência Cósmica, mesmo que não entendam isso agora. Enquanto evoluem e aprendem a arte de viver, sejam felizes... E não se detenham até alcançar a meta! O que vale é o Amor! Que a luz do discernimento e dos sentimentos mais elevados possa iluminar nossos corações!
Que cada dia leve consigo a maravilha do momento, que sempre passa...
Existir é um privilégio. E viver é maravilhoso!
Paz e Luz.        

sábado, 10 de setembro de 2011

AS ORIGENS DOS DOZE PASSOS

O co-fundador de Alcoólicos Anônimos, Bill W., escreveu o texto básico de A.A. nos anos 30. Havia grupos surgindo em Akron, Cleveland e New York e ele achava que era necessário um livro para divulgar esse movimento, com o objetivo de atingir muitas pessoas. Bill escrevia cada capítulo, mimeografava e circulava para comentários. Depois do quarto capítulo e muita controvérsia, alguns membros encorajaram Bill a escrever exatamente como o processo de recuperação funcionava.Deprimido e resfriado, ele estava deitado na cama quando resolveu escrever um capítulo chamado "Como Funciona". Numa tentativa de fazer um resumo do processo, fez uma lista das etapas, numerou e gostou da idéia de serem doze os passos. Sentiu que esse número era significativo.Isto não foi uma revelação ou inspiração do momento, pois os passos vinham se desenvolvendo há muito tempo. Esse pequeno grupo de alcoólicos em recuperação surgiu dentro de um movimento religioso, os Grupos Oxford, que praticavam quatro absolutos: pureza, honestidade, amor e falta de egocentrismo*.Os Grupos Oxford queriam modificar o mundo, modificando as pessoas e utilizavam o que consideram métodos dos primeiros cristãos para esse fim. Os "cinco procedimentos" desse grupo foram posteriormente adaptados aos Doze Passos e incluíram: (1) Rendição a Deus, (2) Ouvir a orientação de Deus, (3) Compartilhar essa orientação com outros membros, (4) Fazer reparação para as pessoas que tem prejudicado, (5) Depois de um exame cuidadoso, contar seus defeitos a outros, como uma testemunha de sua mudança ou como um método para aliviar a culpa.Uma parte importante do apelo dos Grupos Oxford foi a Irmandade. Eles dependeram de reuniões caseiras, onde os seguidores entusiastas recolhiam os novos membros e isto mais tarde foi estrutura básica de A.A. Outra qualidade transformada em princípio de A.A. foi sua insistência em manter o programa num nível pessoal e simples, evitando discussões analíticas e abstratas, enfatizando o apelo do prazer positivo de uma "mudança de vida".Um pastor Episcopal, Rev. Sam Shoemaker, muito envolvido nos Grupos Oxford, foi instrumental na ajuda do grupo incipiente para desenvolver um programa de seis passos:1) Admitimos que estávamos derrotados, que éramos impotentes perante o álcool.2) Fizemos um inventário moral de nossos defeitos ou pecados.3) Confessamos ou compartilhamos nossas imperfeições com uma outra pessoa de forma confidencial.4) Fizemos reparações a todos aqueles que tínhamos prejudicado devido à nossa bebedeira.5) Tentamos ajudar outros alcoólicos sem buscar recompensa de dinheiro ou prestígio.6) Pedimos a Deus, na forma em que achávamos que existia, a força para praticar esses preceitos.Sempre foi reconhecido que esses princípios se baseavam em antigas práticas, como da confissão, e as Sagradas Escrituras, elementos religiosos diversos, como os Exercícios Espirituais de Santo Inácio (fundador da Ordem Jesuíta). Bill Wilson sempre falava que "ninguém inventou A.A. Tudo em A.A. é emprestado de um outro lugar".Também a literatura popular entre os primeiros membros incluía: The Varieteies of Religious Experience, de William James; The Conversion Experience, de Lewis Browne; The Sermon on the Mont, de Emmet Fox; For Sinners Only, de A.J. Russel; A Santa Bíblia, na versão do rei James, especialmente: O Sermão da Montanha, A Oração do Pai Nosso, O Livro de James, O 13º Capítulo do Primeiro Livro dos Coríntios.A forma original em que Bill Wilson escreveu tinha algumas diferenças, porque no início houve muita oposição aos Doze Passos. Um grupo achava que "colocou muito Deus nesses passos", e outros, "espiritualidade, sim, religião, não" e ainda um grupo a favor de "um livro psicológico". Aos poucos entraram num acordo. A palavra "ajoelhado" foi eliminada do Sétimo Passo, e a frase "Deus na forma em que O concebíamos" foi inserida. Porém, a maior concessão foi de denominá-los Os Doze Passos "sugeridos" e é assim que são até hoje. Contudo, essa palavra ("sugeridos") é geralmente eliminada quando os Passos são apresentados.Importante reconhecer que os Doze Passos vieram de diversas fontes. Não há dúvidas de que Bill W. Foi inspirado na maneira que juntou essas fontes. Porém, se nós vamos nos comunicar bem com profissionais e acadêmicos para explicar e promover um A.A. baseado nos Doze Passos têm um fundamento histórico muito rico.(*) Em inglês: absolute, purity, honesty, love and unselfishness. É interessante notar que foi esse conceito de "absoluto" que eventualmente separou A.A. dos Grupos Oxford. A idéia de perfeição era demais para os recuperados em A.A. e, como fala um texto de um de seus livros, "pretendemos o progresso espiritual em vez da perfeição espiritual".BIBLIOGRAFIA: Alcoólicos Anônimos, Alcoólicos Anônimos Atinge a Maioridade, Children of the Healer (Brewer, P.C.), The breeze of the Spirit (Harris I.), Samuel M. Shoemaker Theological Influence on William G. Wilson's Twelve Steps, Spiritual Program of Recovery (Ann Arbor), A.A. Grapevine (1952), Os Doze Passos, The Twelve Eteps for Everyone (Members G.), Grateful To Have Been There (Wing. N), A.A. - The Way it Began (Bittman B.)
        

terça-feira, 6 de setembro de 2011

NOSSA HISTÓRIA


PRIMEIRO GRUPO DE A.A. NO BRASIL

O NÚCLEO DE A.A. DO RIO DE JANEIRO - "A.A. Rio Nucleus"

5 de setembro, por que? 

Pouco se tem documentado sobre a formação do primeiro Grupo de A.A. no Brasil. O que se pode afirmar é que esse Grupo inicialmente era formado por norte-americanos a serviço no Rio de Janeiro e que o idioma das reuniões, sediadas nas casas ou apartamentos dos companheiros, era o inglês. A maior dificuldade que Herb teve, aparentemente, foi a de não falar fluentemente o português. Ele queria transmitir a mensagem de recuperação a brasileiros ou a quem falasse fluentemente o nosso idioma, pois sabia que quando de sua volta aos Estados Unidos, provavelmente todo o seu trabalho seria perdido. 

Alguns pontos, inclusive a data do início do "A.A. Rio Nucleus" ou Grupo A.A. do Rio de Janeiro, durante tempos foram envoltos em mistério e em controvérsias. Vamos agora fazer uma parada na dissertação e dar uma olhada num fato sobre a formação desse Grupo.

Pudemos observar que o livro de registros do Grupo A.A. do Rio de Janeiro, na data de 29/8/50 traz a seguinte anotação:

"Data - aniversário.

Na reunião de hoje deliberamos comemorar o 3º (terceiro) aniversário da Fundação do Grupo A.A. do Rio de Janeiro no dia 5 (cinco) de setembro próximo.

A referida data ficará, por tradição, como a data oficial da fundação do Grupo.

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 1950.

Fernando, secretário."

Esse registro documentado é a mais clara evidência de que a data de início do primeiro Grupo de A.A. no Brasil foi 5 de setembro de 1947. Infelizmente o secretário não menciona detalhes como: onde foi realizada a reunião inaugural, quem foram os participantes dessa reunião etc.

O mais provável é que nessa data deu-se o encontro de Herb com o primeiro brasileiro que conseguiu manter-se sóbrio em A.A., o companheiro Antônio P., falecido em meados de 1951, quando tentava recuperar-se de um acidente de trabalho.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Pra descontrair: A Verdadeira História de Ali-Baba.

  Dizem que Ali-Baba nasceu nas Arábias, porem não há provas e nem certidão de nascimento. Pelo que será exposto, Ali-Baba é brasileiro e nasceu na década de 50. Quando criança, Ali-Baba babava como um neném normal, na fase da dentição babou muito e criou o habito de babar as coisas alheias. Na escola, Ali-Baba babava pelas coleguinhas de vestidos curtos, até que foi pego pelo Inspetor babando os fundos de uma coleguinha, a situação babou e ele foi parar na secretaria do colégio todo babado e satisfeito, mas foi quando teve contato com o primeiro gibi que Ali-Baba babou com a Caixa Forte do Tio Patinhas mas tinha a Maga Patalogika e os Irmãos Metralhas e seu sonho juvenil babou. E Ali-Baba continuou a babar ali e aqui, ingressou no movimento Hippie experimentou drogas, Ali-Baba babou no papelote de pó a situação babou, foi expulso da galera. Ali-Baba babando pelo poder ingressou no crime, mas a situação babou com a Polícia Federal e Ali-Baba teve que fugir para o interior e lá no planalto central Ali-Baba definiu o seu objetivo e Ali-Baba passou a babar com 40 políticos ladrões (dizem que tem mais) pelo seu antigo sonho juvenil de mergulhar na Caixa Forte. Formou em Brasília a “Caverna dos Ladrões” em um lugar secreto no Congresso e ali, Ali-Baba baba sua baba contagiosa não sei até quando. Não vou assinar para não babar.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Os Doze Passos Para a Recaída
O que não devemos praticar
1º Passo– “Alimente a idéia de que algum dia você poderá usar novamente e converter-se em dependente controlado”.
2º PassoIsole-se com raiva de alguém ou de alguma coisa.Critique os métodos utilizados por outras pessoas que não estejam em completo acordo com os que você emprega”.
3º PassoComece a faltar às reuniões, por qualquer motivo, real ou imaginário”.
4º Passo – “Deixe que os outros membros de seu grupo façam o trabalho de 12 Passos’ por você”.
5º Passo – “Adquira consciência de sua ‘antiguidade’ e olhe cada recém-chegado com ceticismo e ironia”.
6º Passo – “Sinta-se satisfeito com seus pontos de vista acerca do programa que se considere a si mesmo como ‘velho mentor’”.
7º Passo – “Organize dentro de seu grupo ou clã (‘grupinho’) de poucos membros que compartam absoluta e totalmente as suas idéias”.
8º Passo – “Diga em segredo ao recém-chegado que você não tem necessitado levar a serio alguns dos ‘Doze Passos’”.
9º Passo – “Permita que se aprofunde em sua mente, mais e mais, a grande ajuda que você presta a outras pessoas e não trate de lembrar de que o programa está ajudando você”.
10º Passo – “Desqualifique de imediato ao membro que haja sofrido uma recaída”.
11º Passo – “Cultive o habito de emprestar ou pedir emprestado dinheiro a seus companheiros e comece a afastar-se das reuniões para evitar encontros desagradáveis”.
12º Passo – “Convença-se de que o programa das 24 horas é vital para os ‘novos’, porem que você já ‘superou’ essa etapa”.

Recaída uma atitude já conhecida para uma programação não seguida.

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Trabalhos voltados à Atenção Primária, Secundária e Acessoria em Dependência Química. E-Mail:dubranf@gmail.com

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