A violência é um dos assuntos mais comentados na atualidade. Assalta a paz espiritual, contribui para a proliferação do flagelo social, e infelizmente, serve de bandeira política para sanguessugas sociais em épocas apropriadas. É certo que violência e criminalidade andam juntas, lado a lado, mas é a mesma coisa? Quando se tem um conjunto de constrangimento físico e moral, com negação dos direitos fundamentais que constituem o chamado piso vital mínimo como falta de moradia, miséria, desigualdades sociais, fome, corrupções, abusos e arbitrariedades e outras mazelas sociais, então nestes casos, podemos falar em violência. Agora, quando se tem um somatório de roubos, furtos, homicídios, lesões corporais, sequestros, estupros, e outros delitos, aqui se pode falar em criminalidade. Seguramente, os níveis de violência contribuem para o crescimento da criminalidade. Quanto menor o nível de violência, menor serão os índices de criminalidade. Assim, é possível afirmar categoricamente que a criminalidade possui várias causas, ela é multifatorial. Mas o que não se pode negar, é que nos dias atuais, o tráfico ilícito e uso de drogas têm sido a causa principal, o comburente que oxigena o recrudescimento da criminalidade em todo país. Inúmeras são as substâncias entorpecentes vendidas e consumidas no mundo inteiro, responsáveis pela degeneração do tecido social: maconha, skank, haxixe, cocaína, merla, paco, codeína, morfina, heroína, LSD, ecstasy e outras. Mas é inegável que o Crack é a droga que mais preocupa a sociedade brasileira, pelo seu potencial poder de destruir, de aviltar e de transformar o usuário em fera social. O Crack é uma droga ilegal derivada da planta de coca, é feita do que sobra do refinamento da merla, que é sobra do refinamento da cocaína, ou da pasta não refinada misturada ao bicarbonato de sódio e água. Foi criada por soldados americanos em meados do ano de 1966, para tentar diminuir o movimento dos Panteras Negras (em inglês Black Panters Party). O bicarbonato de sódio faz com que a mistura tenha um baixo ponto de fusão (passagem de sólido para líquido) e ebulição (uma forma de passagem de líquido para gasoso), tornando possível a queima da droga com o auxílio de cinzas, que são colocadas no cachimbo junto ao crack. O uso de cocaína por via intravenosa foi quase extinto no Brasil, pois foi substituído pelo crack, que provoca efeito semelhante e é tão potente quanto à cocaína injetada. A forma de uso do crack também favoreceu sua disseminação, já que não necessita de seringa – basta um cachimbo improvisado. O crack eleva a temperatura corporal, podendo levar o usuário a ter um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurónios e provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo (Rabdomiólise), o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas aparentes. Normalmente um usuário de crack, após algum tempo de uso utiliza a droga apenas para fugir da sensação de desconforto causado pela abstinência e outros desconfortos comuns a outras drogas estimulantes: depressão, ansiedade e agressividade.quinta-feira, 9 de junho de 2011
Crack e a Violência
A violência é um dos assuntos mais comentados na atualidade. Assalta a paz espiritual, contribui para a proliferação do flagelo social, e infelizmente, serve de bandeira política para sanguessugas sociais em épocas apropriadas. É certo que violência e criminalidade andam juntas, lado a lado, mas é a mesma coisa? Quando se tem um conjunto de constrangimento físico e moral, com negação dos direitos fundamentais que constituem o chamado piso vital mínimo como falta de moradia, miséria, desigualdades sociais, fome, corrupções, abusos e arbitrariedades e outras mazelas sociais, então nestes casos, podemos falar em violência. Agora, quando se tem um somatório de roubos, furtos, homicídios, lesões corporais, sequestros, estupros, e outros delitos, aqui se pode falar em criminalidade. Seguramente, os níveis de violência contribuem para o crescimento da criminalidade. Quanto menor o nível de violência, menor serão os índices de criminalidade. Assim, é possível afirmar categoricamente que a criminalidade possui várias causas, ela é multifatorial. Mas o que não se pode negar, é que nos dias atuais, o tráfico ilícito e uso de drogas têm sido a causa principal, o comburente que oxigena o recrudescimento da criminalidade em todo país. Inúmeras são as substâncias entorpecentes vendidas e consumidas no mundo inteiro, responsáveis pela degeneração do tecido social: maconha, skank, haxixe, cocaína, merla, paco, codeína, morfina, heroína, LSD, ecstasy e outras. Mas é inegável que o Crack é a droga que mais preocupa a sociedade brasileira, pelo seu potencial poder de destruir, de aviltar e de transformar o usuário em fera social. O Crack é uma droga ilegal derivada da planta de coca, é feita do que sobra do refinamento da merla, que é sobra do refinamento da cocaína, ou da pasta não refinada misturada ao bicarbonato de sódio e água. Foi criada por soldados americanos em meados do ano de 1966, para tentar diminuir o movimento dos Panteras Negras (em inglês Black Panters Party). O bicarbonato de sódio faz com que a mistura tenha um baixo ponto de fusão (passagem de sólido para líquido) e ebulição (uma forma de passagem de líquido para gasoso), tornando possível a queima da droga com o auxílio de cinzas, que são colocadas no cachimbo junto ao crack. O uso de cocaína por via intravenosa foi quase extinto no Brasil, pois foi substituído pelo crack, que provoca efeito semelhante e é tão potente quanto à cocaína injetada. A forma de uso do crack também favoreceu sua disseminação, já que não necessita de seringa – basta um cachimbo improvisado. O crack eleva a temperatura corporal, podendo levar o usuário a ter um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurónios e provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo (Rabdomiólise), o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas aparentes. Normalmente um usuário de crack, após algum tempo de uso utiliza a droga apenas para fugir da sensação de desconforto causado pela abstinência e outros desconfortos comuns a outras drogas estimulantes: depressão, ansiedade e agressividade.
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