sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Dependência química custa R$ 87 mil

Valor foi gasto pela Prefeitura entre janeiro e agosto para tratamento de moradores com dependência química

Publicada em 04/09/14
Erick Paiatto
Hospital Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcanti já conta com alguns leitos e receberá outros
Luana Nogueira
Da reportagem local
A Prefeitura de Mogi das Cruzes já desembolsou mais de R$ 87 mil com a internação de pessoas em clínicas de dependência química de janeiro até agora. Atualmente, o município custeia a permanência de cinco pessoas nas unidades especializadas no atendimento. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde. O município aguarda que uma clínica destinada ao tratamento de dependentes químicos seja construída no Hospital Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, no distrito de Jundiapeba. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, as obras para a construção da unidade já foram iniciadas e devem ser concluídas em 24 meses. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, das cinco pessoas que têm as internações pagas pela administração municipal, três são adolescentes e duas são adultas do sexo masculino. O valor que é desembolsado pela Prefeitura todos os meses para o tratamento dos adolescentes é de R$ 2.090 cada. Já a internação dos adultos custa aos cofres públicos mensalmente R$ 3.040 (também para cada pessoa).

O valor de R$ 87.780 pago pela administração municipal é referente às internações que foram realizadas de janeiro até o mês passado e incluem pacientes que já receberam alta médica. Os tratamentos são custeados pelo governo municipal quando ocorre alguma decisão judicial que determina o pagamen-to do atendimento.

A Secretaria de Estado da Saúde informou que atualmente existem 20 leitos que atendem dependentes químicos no Doutor Arnaldo. O atendimento começou a ser prestado em setembro de 2013 e beneficia mulheres e gestantes. Não foi informado qual é a atual taxa de ocupação dos leitos.

Segundo a secretaria, mais 62 novos leitos devem ser destinados ao tratamento de dependentes químicos tanto do sexo masculino quanto do feminino.

O Estado disse "que a internação é apenas uma das alternativas ao tratamento, solicitada somente para os casos graves e severos. A maioria dos pacientes pode ser tratada nos Caps AD das prefeituras ou em comunidades terapêuticas".

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