Combate à aids: cura funcional de bebê e vacina contra o HIV são novidades
O ano de 2013 foi marcado por muitos avanços na pesquisa contra a síndrome da imunodeficiência adquirida (aids, na sigla em inglês) e o combate ao causador da doença, o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Além de anunciar que um bebê infectado passou por tratamento e hoje não tem mais níveis detectáveis do vírus nem sinais da doença, cientistas usaram até radiação para destruir populações de vírus HIV em amostras de sangue de pacientes que passam pelo tratamento antirretroviral. Confira, a seguir, as descobertas do ano que nos deixaram mais próximos da cura da aids.
Em março, cientistas anunciam a cura funcional do HIV em uma criança nos Estados Unidos. O paciente de 2 anos, que recebeu o vírus da mãe, foi tratado com drogas antivirais nos primeiros dias de vida e não tem mais níveis detectáveis do vírus nem sinais da doença. Os pesquisadores afirmam que a pronta administração dos medicamentos - que o paciente recebeu nas primeiras 30 horas de vida - pode ter levado à cura do bebê por ter impedido a formação de "reservas" do vírus. A cura funcional ocorre quando o vírus, apesar de não desaparecer do organismo, entra em remissão e o paciente não precisa mais de remédios. O anúncio, porém, foi recebido com cautela por especialistas.
Pesquisas apontaram que tratar pacientes logo depois da contaminação pelo HIV pode bastar para garantir uma "cura funcional" da aids, pelo menos em uma pequena parcela de pessoas que recebem um diagnóstico precoce. A revelação foi feita no mesmo mês em que médicos do Mississippi (EUA) anunciaram a cura de uma menina norte-americana que nasceu de mãe soropositiva e foi tratada logo após o parto, alcançando a chamada "cura funcional". O tratamento rápido logo depois da infecção pelo HIV pode ser suficiente para causar, em até 15% dos pacientes, essa cura funcional.
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